Se você é criador, sabe que uma criação não sobe escada sozinha. Precisa de uma série de iniciativas de proteção e ativação para influenciar pessoas e se tornar relevante e lucrativa.
Criativar é um verbo de ação. Significa “ativar economicamente o processo criativo”. Cunhei o termo em 2010, em meio ao desenvolvimento do programa Empreendedores Criativos.
Foi um momento mágico. Além de trabalhar com consultores e empreendedores fora de série, antecipamos tendências, introduzimos ferramentas, criamos metodologias.
O maior aprendizado deste processo para mim, foi entender o lugar da propriedade intelectual (PI) na vida dos criadores. O que já era um assunto do meu interesse tornou-se foco de estudo, pesquisa e desenvolvimento metodológico.
O que há em comum em gênios criativos como Walt Disney, Andy Warhol e Quincy Jones? Ou para falar da realidade brasileira: Mazzaropi, Mauricio de Souza e Marisa Monte. A capacidade de extrapolar sua criatividade para os negócios. E basear seus ganhos na gestão e ativação em PI.
Esta série de conteúdos que venho desenvolvendo busca justamente criar empatia com um tema tão árido, comumente tratado apenas por advogados. E transformá-lo em discussão corrente na vida de criativos e criadores, já que estamos falando do grande ativo do século XXI, impulsionando as indústrias criativas em todo o mundo.