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  • Foto do escritorLeonardo Brant

CULTURA, ESG E AGENDA 2030

É cultural a transformação de negócios proposta pelo ESG e pela Agenda 2030 da ONU, explicitada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Os investimentos incentivados têm tudo a ver com isso.

Personagens do filme celebram o sol
Cena final do filme DESCARTE.

Em meu primeiro livro, MERCADO CULTURAL, de 2001, eu já defendia um padrão de investimento cultural privado excelente, aquele que conseguiria tornar o acesso público e educativo da ação fomentada e reunir efeitos positivos aos incentivadores cada vez mais interessados em causas e movimentos sociais positivos.

Do ponto de vista das políticas públicas, há de se canalizar melhor os incentivos para atividades que atendam aos grandes desafios do país. Para os incentivadores, não há nada mais adequado do que aplicar esforços e recursos em ações com sentido e propósito, incorporando esse movimento à marca e ao ambiente corporativo. Ao setor cultural, essa é uma equação que favorece a relação com os públicos da cultura, sobretudo aqueles que precisam ser engajados.

O investimento cultural mobiliza, engaja, provoca reflexões e transformações nos campos social e ambiental. É o campo da atividade humana que melhor promove a ponte entre relevância social e econômica, pois é as duas coisas ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. O documentário, nosso ramo de atuação, traduz bem esse duplo potencial, pois ativa marcas ao mesmo tempo que mexe com questões densas, difíceis e altamente relevantes da nossa sociedade.

Nesse sentido, vale observar dois movimentos crescentes no âmbito empresarial, que favorecem esse diálogo. Estou falando da agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e do conceito de ESG (em inglês, Environmental, Social and Governance), que joga luz sobre os pontos de atenção que qualquer negócio precisa se conectar nos dias de hoje: consciência ambiental, social e de governança, tanto interna quanto em relação ao contexto político e social que habita e se relaciona. São pautas de mudança cultural concretas e são muito adequadas ao atual momento de reconstituição do tecido democrático.


Atentos a essa tendência, nós da Deusdará Filmes, tornamos ainda mais intensa a realização de documentários que trazem causas e debates sociais que ajudam a tratar e dialogar sobre temas urgentes e muitas vezes espinhosos, mas necessários para o avanço social. Essa linha de atuação, que chamamos de CAUSA DOC, já conectou, por exemplo, marcas como Atacadão com o tema dos resíduos sólidos no filme DESCARTE, e possibilitou parceria com empresas como a Unisys com o tema da presença feminina na tecnologia a partir do documentário CIBERNÉTICAS.

As novas reformulações realizadas pelo Ministério da Cultura tornam essa parceria ainda mais potente, pois ampliam as possibilidades de realização de documentários com essas características, fomentando um tipo de mercado com muito potencial, pois dialogam e se fazem presentes nos canais de televisão e grandes plataformas de streaming, ao mesmo tempo que se tornam ferramentas efetivas de educação midiática.

Em nossos recentes esforços, abordamos diálogos públicos sobre insegurança alimentar e cultura de doação por meio dos filmes COMIDA PARA QUEM PRECISA e DOAR, em produção e com previsão de lançamento em 2024. Além disso, estamos desenvolvendo outros projetos sobre temas como gestão da energia, das águas, educação sexual, saúde mental, etarismo, letramento racial e a própria agenda 2030, entre outras urgências.


Isso tudo para atuar como ponte para a atuação da empresa no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU e aderindo aos preceitos do ESG. Entendemos que o diálogo se faz com abertura e colaboração, por isso estamos sempre abertos a trabalhar com a participação intensa dos incentivadores na construção de ações potentes e coordenadas, que busquem impactos positivos reais e significativos.


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